A síntese interdisciplinar de Diamond ganhou o Prêmio Pulitzer de Não Ficção Geral de 1998, o Prêmio Aventis de Melhor Livro de Ciência e o Prêmio Rhone Poulenc de Livro de Ciência, refletindo seu impacto significativo em vários campos. O livro foi elogiado por seu escopo ambicioso e capacidade de conectar disciplinas díspares—história, geografia, biologia, antropologia—em uma explicação coerente para a desigualdade global. Foi traduzido para dezenas de idiomas e adaptado para uma série documental da National Geographic, alcançando milhões de leitores em todo o mundo.
No entanto, o livro enfrentou críticas acadêmicas substanciais, particularmente por determinismo ambiental e simplificação excessiva de processos históricos complexos. Historiadores e antropólogos questionaram a metodologia de Diamond, argumentando que ele minimiza a agência humana, os fatores culturais e a contingência histórica. Alguns especialistas argumentam que suas explicações para desenvolvimentos históricos específicos, como a conquista europeia das Américas, simplificam demais a complexa interação de fatores sociais, políticos e culturais.
Apesar dessas críticas, Armas, Germes e Aço influenciou fundamentalmente a compreensão popular dos padrões históricos de longo prazo e continua a ser amplamente discutido nas esferas acadêmica e pública. Sua tese central—de que fatores ambientais, e não diferenças humanas inerentes, explicam a desigualdade global—tornou-se um conceito fundamental em muitos cursos introdutórios de história e antropologia.